Carlos Bolsonaro |
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, em manifestação enviada na noite desta quarta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal) STF, que não há “plausibilidade jurídica” no pedido de investigação contra o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) por causa da participação na comitiva presidencial que foi à Rússia no mês passado.
Apesar disso, a PGR abriu espaço para que a Presidência da República apresente informações sobre o caso que julgar “cabíveis”.
“A petição além de não ter pertinência com o objeto investigado nos presentes autos, veio desacompanhada de elementos mínimos indiciários de qualquer prática delitiva, ainda que em tese, tratando-se mais de uma crítica à viagem presidencial à Rússia”, afirmou a subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, que assina o documento.
“Os demais apontamentos, em uma análise preliminar, afiguram-se como suposições que, a princípio, não angariam plausibilidade jurídica. Ressalte-se, que as críticas e opiniões pessoais do Senador serão bem-vindas na tribuna ou como matéria midiática, mas não como representação criminal, não tendo qualquer pertinência ou prevenção com o INQ 4874”, completou.
A PGR determinou ainda que a petição contra Carlos Bolsonaro, apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seja separada do inquérito das milícias digitais (ao qual ela está anexada).
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