Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após uma possível vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação realizada no último dia 8, o ex-presidente teve seu passaporte apreendido após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O ato foi idealizado pelo pastor evangélico Silas Malafaia, que alugará um trio elétrico para que Bolsonaro faça um discurso aos seus apoiadores. Outros organizadores incluem o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten, e o deputado federal Zucco (PL-RS).
O palanque de Bolsonaro contará com a presença dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Ex-ministros de Bolsonaro que cumprem mandatos no Congresso, como Ciro Nogueira, Ricardo Salles, Jorge Seif e Marcos Pontes, também estarão presentes. O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara, alvo de uma operação da Polícia Federal no mês passado, é um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso que participará do evento.
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Outras lideranças do Partido Liberal (PL), como Rogério Marinho, Altineu Côrtes e Carlos Portinho, também estarão presentes, assim como parlamentares do “núcleo duro” do bolsonarismo, como Nikolas Ferreira, Carla Zambelli, Marcos Pollon, Pastor Marco Feliciano, Bia Kicis e o senador Magno Malta.
Alguns desfalques são esperados, incluindo a senadora e ex-ministra Damares Alves, que está impedida de comparecer devido a um procedimento cirúrgico, e a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que se encontra de licença médica. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, estará fora do país, assim como Gladson Cameli, governador do Acre, e Antonio Denarium, chefe do Executivo de Roraima. O empresário Luciano Hang, conhecido por suas aparições públicas com Bolsonaro, não participará do evento, concentrando-se em suas atividades empresariais.
O ato ganha destaque em meio às tensões políticas e investigações em curso, revelando a mobilização de figuras políticas de diferentes estados em apoio a Bolsonaro.
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