segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Chile rejeita nova Constituição com viés socialista por ampla maioria

Gabriel Boric (Presidente do Chile)


Os chilenos votaram em plebiscito neste domingo (4) e rejeitaram, por ampla margem (62 a 32%), a proposta de nova Constituição. Assim, permanece vigente a atual Carta Magna, escrita em 1980, ainda na ditadura de Augusto Pinochet.


A nova constituição era defendida pelo presidente Gabriel Boric e sua base aliada no Congresso. 

 

A proposta não conseguiu convencer a maioria”, admitiu nas redes sociais o senador socialista Jaime Quintana, aliado de Boric. Foi uma significativa derrota para os esquerdistas chilenos. 

 

Em 2020, 80% da população participou de um outro plebiscito e votou para que houvesse mudanças constitucionais. No entanto, a convenção que redigiu o novo texto da carta tinha uma maioria de esquerda que queria implantar alterações de caráter socialista. 

 

Entre as sugestões da Assembleia Constituinte estavam o reconhecimento do direito ao aborto, obrigação de 50% de vagas para mulheres em todos os órgãos do Estado, criação de sistema judicial indígena, definição do Chile como Estado plurinacional e intercultural e duríssimas regras sobre meio ambiente. 

 

Também fazia parte do texto a legalização das drogas, o aumento do imposto de renda em 200% e a transferência das polícias para um Ministério da Paz, Convivência e Segurança. 

 

Representantes da direita na Assembleia Constituinte não alcançaram sequer um terço dos assentos para ter direito a veto, o que levou muitos cidadãos a entenderem que a intenção, na realidade, era refundar o país, provocando a rejeição de setores expressivos da sociedade.


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