quarta-feira, 17 de maio de 2023

Pedidos de recuperação judicial crescem 43% em abril, por Rodrigo Constantino

 

Rodrigo Constantino (economista e colunista da Gazeta do Povo)


Em abril, foram registrados 93 pedidos de recuperação judicial no Brasil. Em comparação com o mesmo mês de 2022 houve um aumento de 43,1%, de acordo com o Indicador de Recuperação Judicial e Falências da Serasa Experian. As micro e pequenas empresas lideraram as requisições, com 64 pedidos, em seguida estavam os médios negócios (18) e os grandes (11). No no mesmo mês do ano anterior, os MPEs tinham 35 solicitações, seguidos pelas companhias de porte médio (19) e grande (11).

A análise também revelou que o setor de “Serviços” foi o que mais demandou por recuperação judicial, mostrando aumento na comparação anual. “Comércio” ficou em segundo lugar e, em sequência, estavam “Indústria” e o setor Primário.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o cenário de inadimplência das empresas brasileiras está diretamente ligado ao aumento desse índice. “O constante crescimento da lista de companhias negativadas mostra que a instabilidade econômica ainda é um desafio para os empreendedores. Dessa forma, abalados financeiramente, é inevitável que muitos acabem recorrendo aos processos de recuperação judicial para tentar renegociar e evitar a falência, ainda que alguns acabem tomando esse fim de qualquer modo”.

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Os pedidos de falência registraram alta em abril deste ano, crescendo de 81 para 91 na comparação anual (abril/22 x abril/23), uma expansão de 12,3%. Também neste quadro foram as empresas de micro e pequeno porte que tiveram destaque, com 51 solicitações. Em relação aos segmentos, o de “Comércio” foi o mais afetado, com 31 pedidos.

Muita gente “fez o L” acreditando em chuva de picanha, mas a realidade começa a se apresentar de forma um tanto diferente. As constantes declarações estapafúrdias do presidente Lula, sua equipe medíocre com uma ideologia ultrapassada, a agenda perdulária, os ataques ao agronegócio, a insegurança jurídica promovida pelo ativismo judicial e pelo apoio do governo aos invasores do MST, a retórica petista contra a independência do Banco Central, tudo isso tem contribuído para uma situação econômica instável.

Nada disso, porém, era imprevisível ou tem sido inesperado. Era, ao contrário, exatamente o que sinalizava o PT. Quem “fez o L” para “salvar a democracia”, votando num presidente que bajula os piores ditadores do mundo, como seu companheiro Maduro na Venezuela, cujo regime tirânico é responsável até por estupros e espancamentos de alvos políticos, acabou condenando nossa economia. Quem paga o pato são os mais pobres, que dependem do avanço do empreendedorismo para sobreviver.


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