Alberto Fernández (presidente da Argentina) |
A economia Argentina vive hoje um drama múltiplo: uma indisciplina fiscal que implica num resultado inflacionário, que resultou na ultrapassagem da barreira dos três dígitos e levou a inflação a 102,5%.
Segundo Leonardo Trevisan, professor de economia na ESPM, a crise se agrava pelas constantes emissões da moeda:
"Tal medida tem gerado dois fatores: o primeiro é o câmbio com dívidas assumidas desde o governo Macri com o FMI no total de US$ 44 bilhões, com reservas de dólares fragilizada e com menos de US$ 2 bilhões em caixa. O outro fator é a seca que assola o país desde o ano passado e vem se agravando neste. O agronegócio está sendo afetado diretamente pelo efeito climático, com redução do trabalho, a entrada de dólares e, por consequência, a queda do PIB”.
Leonardo Trevisan comenta que com a estimativa de queda de 3% do PIB no ano, o governo deve impor soluções. “Mas, como é ano de eleição em outubro, o quadro econômico não é favorável para a nação argentina”, afirma.
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