Ilustração: Indicadores econômicos
O cenário fiscal do Brasil está longe de ser tranquilo. Em meio a um contexto global de desaceleração econômica e arrefecimento dos preços das commodities, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece estar disposto a ignorar as lições básicas de responsabilidade fiscal. Enquanto o mundo enfrenta turbulências, o Brasil se vê atolado em uma montanha de dívidas e déficits que parecem não ter fim.
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A estratégia adotada pelo governo Lula é preocupante. Em vez de buscar o tão necessário equilíbrio das contas públicas por meio do corte de despesas, revisão de gastos e reforma administrativa, o que vemos é uma obsessão pelo aumento da arrecadação. Cortar despesas e promover reformas estruturais parecem ser tabus dentro do governo petista.
Os números não mentem: em 2023, o Brasil registrou o segundo maior déficit primário da história, totalizando R$ 234,3 bilhões. Este é um sinal alarmante de que algo está muito errado na gestão econômica do país. Enquanto isso, a dívida pública continua a crescer, aproximando-se perigosamente da marca de R$ 1 trilhão apenas em juros da dívida.
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A estratégia do governo parece ignorar completamente a necessidade de controle e contenção de gastos, optando por uma abordagem simplista de aumentar impostos e tributos para cobrir o rombo fiscal. Esta abordagem é insustentável e só servirá para agravar as dificuldades econômicas do país, especialmente em um momento de potencial redução do crescimento econômico.
Enquanto isso, o governo continua a gastar de forma desenfreada. Em 2023, a União desembolsou R$ 3,3 bilhões com diárias e passagens aéreas, o maior valor registrado desde 2014. E o que dizer dos gastos exorbitantes com hospedagens de luxo, como os quase R$ 2 milhões desembolsados para a hospedagem do presidente Lula e da primeira-dama Janja em um hotel de luxo em Nova Délhi? Como justificar tais despesas em um momento em que o país enfrenta tantos desafios econômicos?
É inaceitável que o governo continue a gastar de forma irresponsável e pouco transparente. Os recursos públicos devem ser utilizados de forma eficiente e responsável, visando o bem-estar da população e o desenvolvimento do país.
É hora de o governo Lula abandonar essa abordagem míope de tentar resolver todos os problemas por meio do aumento da arrecadação. Chegou o momento de enfrentar de frente os desafios fiscais do país, promovendo cortes de despesas, revisão de gastos e reformas estruturais que garantam a sustentabilidade das contas públicas no longo prazo. O Brasil merece um governo que priorize a responsabilidade fiscal e o uso eficiente dos recursos públicos.
Artigo publicado no perfil do Linked In de Luiz Philippe de Orleans e Bragança
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