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Fernando Collor (ex-presidente e ex-senador) |
Com o recurso, a defesa de Collor busca limitar a condenação apenas ao crime de lavagem de dinheiro, que teria uma pena máxima de quatro anos de reclusão. Isso abriria caminho para um acordo de não persecução penal (ANPP) com a Procuradoria-Geral da República (PGR), permitindo que a pena fosse convertida em medidas alternativas, como prestação de serviços ou pagamento de multas.
No entanto, o novo recurso pode ser interpretado pelo STF como uma tentativa de protelar a execução da pena, o que poderia levar a Corte a determinar o início imediato da prisão do ex-presidente. A estratégia da defesa tenta explorar uma divergência entre os ministros sobre o cálculo do tempo da pena para o crime de corrupção passiva.
A condenação de Collor ocorreu em maio de 2023, quando o STF considerou comprovado que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, durante seu mandato como senador, para facilitar contratos da UTC Engenharia com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os valores foram lavados para ocultar sua origem ilícita.
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