Governo Lula: um desastre anunciado, por Smay Machado

Lula (presidente da República)

De uma coisa ninguém pode reclamar: Lula anunciou, na pré-campanha e na campanha, tudo que pretendia fazer caso assumisse o governo novamente. Seria uma reedição dos seus dois primeiros mandatos, o que escondeu propositalmente é que as bases para a calamidade que aconteceu nos dois governos Dilma foram lançadas nos seus mandatos. 

Lula retorna rancoroso, com sede de vingança contra aqueles que descobriram e expuseram os seus crimes e o colocaram na cadeia. Ele nunca fez questão de esconder o seu ódio. Está “radicalizado”, o “Lulinha paz e amor” não existe mais.

O presidente só pensa em destruir o que o ex-presidente Bolsonaro fez, lhe atribuindo a culpa de tudo de ruim que acontece e, também, de se vingar daqueles que descobriram as suas falcatruas (especialmente Sergio Moro e Deltan Dallagnol, ex-integrantes da operação Lava Jato e agora congressistas com mandato). 

Vejamos as "proezas" do novo governo realizados em apenas 90 dias de mandato: 

- Na segurança pública, suspeitas de ligação de membros do governo com o crime organizado (vide caso do ministro Flávio Dino), financiamento de ONGs de esquerda através do Programa Nacional de Segurança com Cidadania - Pronasci II, desarmamento da população (não dos bandidos), políticas de desencarceramento e defesa dos diretos humanos dos bandidos;

- Na cultura, é a volta de liberação de gordas verbas para artistas milionários;

- Na saúde, a volta do “Mais Médicos”, programa do governo utilizado para financiar a ditadura cubana;

- Na área política, retomou as velhas práticas de loteamento de ministérios, cargos em estatais e órgãos do governo para os partidos políticos em troca de apoio no Congresso. Voltou a aparelhar com militância de esquerda os órgãos de Estado. Já tem ministro sendo acusado de corrupção e práticas pouco republicanas;

- Na economia, o caos é ainda mais evidente. Para disfarçar a sua inépcia no assunto o governo ataca o Banco Central (único órgão que está fazendo um bom trabalho nesta área), não há controle sobre os gastos públicos, prometem um novo “arcabouço fiscal”, mas o mercado desconfia, pois os sinais dados pelo governo são muitos ruins, tendendo a aumento de arrecadação através dos impostos ao invés de corte de gastos.

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Enfim, não faltam exemplos de ações governistas que servem como trombetas a anunciar a tragédia já esperada.

Se não houver uma mudança de rota urgentemente, o país, infelizmente, caminha a passos largos para uma derrocada moral e econômica.

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