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Os parlamentares do Novo alegam que as declarações de Lula configuram crime de racismo. Vale destacar que, na última sexta-feira (16), o partido Novo já havia apresentado uma notícia-crime contra Lula, acusando-o de praticar o crime de terrorismo, após o anúncio de aportes extras à agência de refugiados palestinos da ONU.
Lula fez declarações polêmicas durante uma coletiva de imprensa em Adis Abeba, capital da Etiópia, onde comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. A fala gerou reações, inclusive do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foi um dos primeiros a se manifestar nas redes sociais, criticando veementemente as declarações de Lula. Ele classificou a fala do ex-presidente como “criminosa, aberrante e antissemita”. Van Hattem ressaltou a necessidade de responsabilização de Lula pelos seus comentários contra Israel e o povo judeu, considerando a banalização do Holocausto como um ato de antissemitismo.
Lula, ao comentar a situação na Faixa de Gaza, afirmou: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”.
O presidente da República está em uma viagem de cinco dias pelo continente africano, onde participou da cúpula da União Africana e teve encontros bilaterais com líderes africanos. Suas declarações geraram repercussão internacional e ampla discussão sobre o contexto histórico evocado por suas comparações.
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