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Rio Essequibo |
A Guiana, ex-colônia britânica, conta com o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos, que já se comprometeram a repelir qualquer tentativa de invasão venezuelana. Além disso, do ponto de vista logístico, a Venezuela só pode acessar o Essequibo por terra através do território brasileiro, o que adiciona complexidade geopolítica ao conflito.
A disputa pelo Essequibo ganhou novos contornos com a descoberta de vastas reservas de petróleo na região, tornando-a um ponto estratégico para a economia global. A Guiana tem investido em parcerias internacionais para explorar esses recursos, enquanto a Venezuela, sob o regime de Maduro, busca reafirmar suas reivindicações em um momento de crise interna e isolamento diplomático.
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A postura agressiva do ditador venezuelano Maduro reflete uma tentativa de desviar a atenção dos problemas internos da Venezuela, como a crise econômica e a repressão política. A Guiana, por sua vez, aposta no direito internacional e no apoio de aliados poderosos para garantir a soberania sobre o Essequibo, em um cenário que pode testar os limites da diplomacia e da segurança regional.
O caso na CIJ deve atrair atenção global, destacando não apenas a disputa territorial, mas também os interesses geopolíticos e econômicos em jogo em uma das regiões mais ricas em recursos naturais da América do Sul.
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