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Davi Alcolumbre (presidente do Senado) |
A licença compensatória, que entrou em vigor no último sábado (1º), também pode ser convertida em um pagamento indenizatório, não contabilizado no teto de remuneração do funcionalismo. O benefício foi concedido sem a publicação de análises sobre impactos financeiros ou a disponibilidade orçamentária, além de não apresentar critérios claros para sua aplicação. Terão direito ao novo regime servidores de setores como a diretoria-geral, a secretaria-geral da Mesa, o gabinete da presidência e as consultorias legislativa e de orçamento.
Em sua representação, a Transparência Brasil pediu ao TCU a suspensão imediata do ato e o reconhecimento de sua irregularidade. A organização também solicitou que o Senado publique análises detalhadas sobre o impacto financeiro da medida e comprove a existência de recursos para sua implementação. A TB comparou o benefício a práticas semelhantes adotadas pelo Ministério Público e pelo Judiciário, que criaram "penduricalhos" por meio de atos administrativos, contrariando a legislação.
“A viabilização da licença compensatória pelo Senado replicou o modus operandi do Ministério Público e do Judiciário, que criaram esse penduricalho por meio de atos administrativos, contrariando inclusive a legislação”, afirmou a organização em nota.
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