sexta-feira, 7 de março de 2025

Defesas de Bolsonaro e aliados questionam parcialidade de Moraes e pedem julgamento justo no STF

 

Alexandre de Moraes (ministro do STF)


As defesas dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no caso que investiga supostas ações contra a democracia têm até esta sexta-feira (7) para apresentar suas respostas preliminares à acusação. Os documentos serão enviados diretamente ao relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após a análise das manifestações, a PGR terá cinco dias para se pronunciar sobre os questionamentos levantados pelos advogados.

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Entre os denunciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e ex-ministros do governo Bolsonaro. As defesas contestaram a competência do STF para julgar o caso e questionaram a imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, citado na delação de Mauro Cid como um dos alvos de um suposto plano de assassinato. Para os advogados, a participação de Moraes no processo gera conflito de interesses e compromete a isenção do julgamento.

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Além disso, as defesas pediram que o caso seja analisado em plenário, com a participação de todos os ministros do STF, e não apenas pela Primeira Turma, composta por Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A equipe jurídica de Bolsonaro também entrou com uma petição solicitando o impedimento dos ministros Zanin e Dino, alegando possíveis vieses políticos. Ambos, no entanto, declararam-se aptos a julgar o processo de forma imparcial.

O caso tem gerado intenso debate sobre a imparcialidade do STF e a garantia de um julgamento justo. Críticos do processo argumentam que a condução das investigações e o envolvimento de ministros com supostos conflitos de interesse podem comprometer a credibilidade da Justiça. Para os defensores de Bolsonaro e dos demais denunciados, o julgamento deve ocorrer em um ambiente equilibrado, com respeito ao direito à ampla defesa e ao devido processo legal.


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